segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A mulher moderna

Recebi esse texto por e-mail... me identifiquei de cara. Sou a favor do "aproveite o dia" (carpe diem) e esse texto ratifica bem isso...

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer (muito prazer, também!).

A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação (UFA!)!


E, entre uma coisa e outra, leio livros (e como leio! Até livro chato eu tô lendo). Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic (jamais!).

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.


Primeiro: a dizer NÃO (acho que isso aprendi demais da conta até, Amandinha que o diga, bichinha).


Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO (ok, às vezes a culpa surge assim do nada, mas eu consigo negociar com ela :P).

Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero (hahaha A-D-O-R-E-I!).

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros (nem que eles quisessem!).

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho (podes crer! Toda mãe sonha com isso kkkk).


Você não é Nossa Senhora (apesar de ter Maria no nome).

Você é, humildemente, uma mulher (*_*). E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante (ouviram?). Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter tempo (tic-tac).



Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala (irge como faço isso!).

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos (ou uma livraria :D).

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.

Cinco dias (ui volúúúúúpia!)!


Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela (ou o BBB, ou A Fazenda, ou Ídolos...).

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.


Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto (tá até precisando).

Tempo para conhecer outras pessoas (santa internet que nos ajuda muito nisso!).


Voltar a estudar.

Para engravidar (não me perguntem! :P Ano que vem, já disse!).

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra (PONTO!).

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.


Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) (kkkkkkkkkkkkkk) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

Martha Medeiros - Jornalista e escritora"

É isso aí, meu povo! Podemos ser modernas, mas não podemos esquecer de sermos felizes, de vivermos intensamente o nosso dia-a-dia. De aproveitarmos cada segundo e focarmos sempre nas coisas boas da vida!
Beijo cheio de vida para vocês!


Imagens: Google

6 comentários:

Mai Gonçalves disse...

Tou esperando aqui ansiosamente 2010 chegar. Quero um sobrinho.

Kacau disse...

kkkkkkk

Rozinha disse...

tbm kerooo!! bju

Gi Martins Vilar disse...

Pois eu quero uma SOBRINHA, kkkkkkkkkkkkkkkk

Tua cara mesmo amiga!!!
Amo tu!!

Verinha disse...

e agr kacau?? hahahaha...muito bom esse texto, simplesmente amei!!

Pod papo - Pod música disse...

Muito bom esse texto. Uma vida interessante não é viver sem tempo para nada, mas sim saber usufruir do tempo aproveitando o melhor da vida e ao mesmo tempo cumprindo nossas obrigações de trabalho, filhos, estudos, etc...

Beijos