quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Falando sobre a felicidade.



Engraçado, eu sei escrever sobre tristezas, sobre dores, mas fico meio travada para escrever sobre a felicidade. Falta um pouco de inspiração e ao mesmo tempo é como se fosse um absurdo falar sobre ela. Como se fosse meio inocência minha, uma tolice talvez, o fato de estar comemorando estar feliz. Bobagem esse pensamento, não? A gente passa por cada uma na vida. E fica se lamentando pelos cantos. Curtindo a dor, a fossa, escrevendo mil poemas sobre como a nossa vida é uma tragédia sem solução (nem preciso de muita memória pra perceber isso, é só olhar uns postzinhos abaixo que já vejo o dramalhão mexicano escrito). Aí quando chega o momento de falar sobre estar bem, travamos.

Talvez nem seja medo de falar sobre estar bem, pode ser que eu tenha deixado de escrever para curtir o momento. Curtir cada segundo que tenho, aproveitar ao máximo tudo. Acho que me agarro à felicidade enquanto posso senti-la. E faço questão de senti-la em sua totalidade. Estando junto às pessoas que eu amo. Fazendo as coisas que eu gosto. E me esforçando para fazer bem a quem está ao meu lado.

Confesso que lá no fundo ainda tenho aquele medinho de que as coisas desandem e que a felicidade acabe um dia, mas enquanto estiver sentindo-a, estarei aproveitando. Afinal, é só o presente que temos, não é mesmo?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Protagonista



Decidi ser a protagonista da minha vida. Parece bobagem dizer isso, óbvio que todos nós somos protagonistas das nossas próprias vidas, mas por algum tempo deixei isso de lado e apenas aceitava as coisas que aconteciam. Deixava que decidissem por mim. Abria mão dos meus sonhos, pelos sonhos dos outros, como se os meus não fossem tão importantes. Os outros estavam mais presentes na minha história do que eu mesma. Era apenas uma coadjuvante, se não um daqueles personagens sem importância, que fazia apenas uma ponta, que ninguém lembrava o nome, nem sabia exatamente quem era. Depois que tomei essa decisão, incrível como a história tomou novo rumo, passou a fazer mais sentido e tornou-se deliciosamente mais interessante. E pensar que eu cheguei a acreditar que a história só pudesse ter um fim... Que bom que acordei pra vida e que conheci você.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre amar...


Eu nem saberia explicar
que mágica foi essa que me uniu a você
a unica coisa que eu sei é que o seu sorriso faz com que meu dia fique mais gostoso
te ver faz com que eu ganhe a semana
Estar com você me faz um bem tão grande
é como se sempre nos conhecessemos
como se sua presenca já estivesse marcada no meu coração há tempos
não consigo me ver mais sem você
sem seus carinhos
sem seu olhar no meu olhar
sem sua boca, seu gosto, na minha boca
sem sua presença na minha vida
Você é tudo que tenho de melhor agora.
é o que me faz bem
é em quem penso antes de dormir
é no que acordo pensando...
é a minha alegria...
é o meu amor...
Te amo...te amo... e por mais precoce que seja, é tão bom te amar...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sobre você



Não estava nos meus planos me apaixonar, o combinado era deixar meu coração quietinho num canto e não me envolver com ninguém.
Não estava nos meus planos começar um namoro. Prometi a mim mesma que não estava preparada pra isto no momento.
Não estava nos meus planos querer na vida apenas uma pessoa. O plano era conhecer muita gente, sem compromissos, sem telefones, sem amanhã.
Pra falar bem a verdade, você não estava nos meus planos e eu nunca fiquei tão feliz em viver algo tão inesperado e tão não planejado quanto está sendo agora a minha vida com você.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sobre estar bem



É como se a dor nunca tivesse passado por aqui. Como se tudo anão tivesse passado de uma fase sem lógica. Não havia motivos pra tanta lágrima, tanto sofrimento. Tudo na vida tem começo e fim. Nascemos sozinhas, morreremos da mesma forma. Devemos guardar das pessoas que passam pela nossa vida somas e não subtrações. Coisas tão simples de se ver quando a dor já se foi. Quando ela estava presente, andava com os olhos vendados. Batendo de frente sempre com a mesma parede do apego e do costume. E é tão bom agora estar bem. Acordar alegre. Dormir tranquilamente. Não temer o amanhã e sim ansiar pra que ele chegue logo. É bom saber que estou de volta. Mais forte, mais madura e mais feliz.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Maior dos Amores




Hoje eu descobri um novo amor
que estava escondidinho e minha cegueira nao deixava ver
Um amor maior que qualquer outro que já senti
Sem mentiras, sem barreiras
Um amor que nunca irá me fazer mal,
desde que eu me entregue completamente a ele
Que não me provocará mais lágrimas
Que só me trará felicidade
O amor mais puro e sincero que eu pude sentir
O amor que sinto por mim mesma
A certeza que só eu sou responsável por minha felicidade
E que ela só é possível quando a gente se ama de verdade
E esse amor eu sei que não acabará
Poderei amar muitas pessoas ainda na minha vida
mas jamais permitirei que o que sinto por mim mesma
seja superado por qualquer novo amor.
É o meu tempo de ser feliz novamente
E eu não abrirei mão dele.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Era pouco e se acabou...



Uma bonequinha de porcelana
que eu guardava bem no meio da minha estante
que eu buscava quando estava sofrendo
com quem eu me abraçava para que não tivessemos medo dos trovões
com quem eu brincava quando estava feliz
acarinhava, dava colo, amava aquela bonequinha

Criamos uma história juntas,
já nao era mais boneca
era uma amiga, uma companheira
no entanto, o sorriso parecia mais triste
parecia não se contentar com a roupa rota, com meus carinhos

Enquanto dormia,
de algum jeito ela caiu (creio que pulou)
a porcelana quebrou
e saiu dela algo que eu nao conhecia

Outra boneca, bonita talvez, mas não para os meus olhos
O vestido também era mais novo, ficou mais elegante
Não era mais minha doce boneca de porcelana que eu tanto amava
Não era mais em quem eu me agarrava nos meus pesadelos
Era outra que eu não conhecia

Cheia de defeitos
Defeitos com os quais eu não saberia lidar
Egoísta, nao queria mais dar conforto, só recebê-lo
Não queria dar amor, só recebe-lo
Não queria mais sentir minhas lágrimas, para não manchar suas roupinhas
Cobria meu pranto, para que ela se fortificasse
E eu ia minguando, sumindo aos poucos.

Juntei os caquinhos da boneca quebrada
Colei pedaço por pedaço
Limpei a porcelana com a toalha mais bonita
Costurei a roupa usada e a coloquei dentro do meu peito
para que ela vivesse pra sempre perto do meu coração
Assim quando eu sentir saudades dela e imaginar q ela partiu
Eu posso fechar os olhos e sentir seus batimentos fraquinhos
Batendo junto aos meus no mesmo compasso

Que linda que era minha bonequinha...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sobre a mentira...



Confiar é um verbo de difícil execução. Para se conquistar a confiança de alguém é necessário ter uma história, uma vida. Tem pessoas que passam confiança no olhar e conseguimos acreditar nelas com maior facilidade. Já outras, só de olhar nos olhos já não confiamos.

Enquanto para conquistá-la é necessária muita dedicação e verdade, para quebrá-la são necessários apenas alguns segundos. Uma mentirinha que a gente descobre ali. Outra mentira maior que descobrimos em outro lugar. As mentiras vão se acumulando e rompe a linha tão frágil da confiança. A linha se quebra em inúmeros pedaços pequenininhos. Tão pequenos que para juntá-los todos e colar pedacinho por pedacinho se tornaria quase impossível.
Por isso gosto da política da verdade. Melhor saber a verdade, do que se enganar com mentiras. Melhor falar a verdade, do que se perder nas histórias que contou. Eu aguento a verdade que for, por mais dolorosa que ela possa ser, mas, por favor, não venham com mentiras pra cima de mim.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Relacionamentos - por Arnaldo Jabor


Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:- 'Ah,terminei o namoro...'- 'Nossa,quanto tempo?'- 'Cinco anos...Mas não deu certo...acabou'-É não deu... Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...Acho que o beijo é importante...e se o beijo bate...se joga...se não bate...mais um Martini, por favor...e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar,seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer...A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar.Ou se apaixonar. Ou se culpar.Enfim...quem disse que ser adulto é fácil?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Seguindo em frente



Nós não nos lembramos de quando aprendemos a andar. Parece bobagem, mas tudo na nossa vida é baseado nesse momento. Falo em relação às mudanças, nos acostumamos a viver de um jeito, que quando somos obrigados a modificar tudo, bate aquele desespero. O não saber como agir.

Começa uma nova etapa, começamos a dar aquele primeiro passo... um pé de cada vez, com cuidado por nossas pernas estarem ainda bambas e fracas. Às vezes caímos, tropeçamos na nossa insegurança ou até vamos com tanta sede ao pote, numa segurança que não é de verdade, que tombamos. As quedas ralarão nossos joelhos, nos darão alguma cicatrizes, mas é com elas que aprenderemos quue talvez aquele caminho ali não é tão seguro e que o outro, mesmo sendo mais longo, nos levará ao mesmo lugar (ou até a um lugar melhor), se tivermos um pouco mais de paciência e disposição.

A lição nisso tudo é que no final reaprenderemos a andar. E nos adaptaremos à situação nova com firmeza, com convicção. Convicção essa que no futuro não nos impedirá de cair, pois muitos ainda serão os obstáculos no caminho, mas que nos dará a certeza que ao levantar, continuaremos andando.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

...



Como é que eu posso abrir mão de todos os meus sonhos, meus planos... Pegar meu sentimento e tentar cala-lo? Aceitar as coisas facilmente? Eu dei tantos conselhos sem
imaginar que quando fosse eu que precisasse deles, eles seriam tão inúteis.

Esperar o tempo agora dar um jeito nas coisas? Que bobagem de se dizer... Quem sofre não quer saber do tempo. Só queria o passado de volta. Só o q me fazia feliz... Como não posso ter. Eu quero que o tempo se dane.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sobre a superação.




Não me permito levar adiante essa autopiedade. Fraquejar já foi o bastante. Sucumbir é inadmissível. Sei que tenho dentro de mim uma força capaz de coisas que a cegueira dos problemas às vezes não me faz enxergar. Mas ela está ali, caladinha, escondida entre as lágrimas, esperando que eu a veja, querendo acenar para mim. Querendo dizer: “Ei, você é mais forte que isso e já passou por coisas dolorosas e elas ficaram para trás. Esqueceu?”.

Eu sei que não o tenho o domínio de tudo que está em minha volta. Se o tivesse, seria mais fácil. Não precisaria encontrar as respostas pra minha caminhada num sim ou não que não me pertence. Mas tenho esperança que as coisas irão se resolver, mesmo que o resolvido não me agrade. Agora que consegui erguer um pouco a cabeça, calei meu pranto e comecei a ouvir a voz insistente aqui de dentro e ela me diz que tudo ficará bem.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Sobre a morte.



Apesar de ser a única certeza que possuímos, é a coisa que nos assusta mais. Às vezes me pego pensando sobre o deixar de existir, deixar de ser. O que acontece depois que nossos olhos se fecham para sempre. Para sempre fecharei mesmo os olhos, ou meu corpo espiritual vai sair do meu corpo físico e observá-lo inerte? Ou será um sono eterno, sem sonhos, sem lembranças, sem vida?

Não quero ser mórbida nem nada. Mas às vezes bate um aperto no peito. E se eu dormir e não acordar mais? E se meu coração problemático resolver que não agüenta mais a carga e me levar numa festa, numa dose de vodca, numa caminhada mais caprichada ao lugar que eu não quero conhecer? Terei pouco tempo ou seguirei os passos da minha bisavó e encontre uma morte tardia e suave em casa aos 104 anos? Irei eu primeiro, ou envelhecerei dolorosamente vendo meus amigos, meus amores morrerem antes de mim? Será que nesse momento me conformarei com a danada e a idéia de seu encontro se torne mais leve? Não sei.

Um grande amigo procurou pela morte há algum tempo. Tinha minha idade na época. 24 anos. A vergonha e as tristezas da vida fizeram com que ele rompesse o medo do incerto. Fico pensando se ele se arrependeu ao ver o seu corpo sem vida, ao ouvir nossos lamentos, ao encontrar a lucidez. Espero que lá nesse lugar desconhecido ele tenha sido bem recebido, que o tenham acolhido e ajudado a curar as feridas que tanto corroíam sua alma.

Espero que meu medo seja bobagem e que o que nos espere seja realmente o paraíso ao qual almejamos. A morte é uma realidade que não nos lembramos de conhecer e a incerteza sobre o que virá assusta. A incerteza da certeza. É incerto o nosso destino, mas é inevitável o nosso encontro a ele.

terça-feira, 9 de março de 2010

Sobre o Dia Internacional das Mulheres

Recebi por e-mail, do meu próprio marido (ulá-lálá!) e vou compartilhar com vocês...

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher.


Onze pessoas estavam penduradas numa corda num helicóptero. Eram dez homens e uma mulher (quero nem imaginar o que ela estava fazendo sozinha no meio desses homens todos kkk).

Como a corda não era forte o suficiente para segurar todos, decidiram que um deles teria que se soltar da corda.

Eles não conseguiram decidir quem, até que, finalmente, a mulher disse que se soltaria da corda pois as mulheres estão acostumadas a largar tudo pelos seus filhos e marido, dando tudo aos homens e recebendo nada de volta e que os homens, como a criação primeira de Deus, mereceriam sobreviver, pois eram também mais fortes, mais sábios e capazes de grandes façanhas (nhá?)...

Quando ela terminou de falar, todos os homens começaram a bater palmas.. (\o/ hihihihi)

Nunca subestime o poder e a inteligência de uma mulher... NUNCA!

Beijo grande!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sobre o amor.



Meu professor de anatomia da faculdade dizia que era bobagem dizer que se amava do fundo do coração. Amava-se na verdade do fundo do tálamo. Estudos posteriores à minha época de graduanda mostraram que na verdade o amor vem de áreas no cérebro chamadas de núcleo caudal (que meio que envolve o tálamo) e área tegumentar ventral.



Não que isso seja de suma importância pra gente no dia-a-dia. Afinal, uma pessoa que cai de amores por outra, não virará para ela e dirá: Querida, eu te amo do fundo da minha área tegumentar ventral e do meu núcleo caudal. Capaz da querida, ao ouvir uma coisa dessas, dar um chute bem no meio dos glúteos do namorado engraçadinho.



Não sei de onde surgiu a história de amar com o coração, mas a imagem criada para essa analogia (aquele coração bonitinho, claro, não o coração de verdade) foi a que pegou. Era nele, que na mitologia romana, o Cupido direcionava suas flechas. É nele, que por causa do amor materno, sempre cabe mais um. Não no cérebro, que apesar de estar envolvido na maior parte das sensações, nos passa essa imagem fria de impessoalidade.

Coitadinho do cérebro... tão esquecido, tão posto de lado com tanto amor para dar.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sobre amizade



Uma coisa que já havia trabalhado em mim, depois de muitas decepções com amizade, é que não devo esperar nada de ninguém. Essa é a forma mais fácil de não se quebrar a cara. Mas o ser humano é tolo demais. Criam-se novos laços, nasce o sentimento e, mesmo tentando se conter, é difícil não esperar que ao menos a consideração seja retribuída.

Dou total importância às pessoas que amo. Posso ser turrona, ter essa camada externa de gelo que isola meus sentimentos bem dentro de mim, mas tento transmitir ao máximo todo o respeito e toda a consideração e amor que tenho pelos meus amigos. São pequenos gestos, olhares, palavras... É a certeza que um amigo meu pode ter, de que se ele cair, vou estar ao seu lado, concordando ou não com as eventualidades que o levaram à queda.

Mas, enfim, a vida é assim, não é mesmo? Caminhamos, somos derrubados por quem esperávamos que nos desse a mão, nos levantamos e seguimos em frente. Afinal, que lição nós aprendemos com a vida, quando tudo corria bem?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Carnaval carnaval, eu fico triste quando ACABA o carnaval (post atrasado)

Esse post era pra ter saído antes, mas como eu estava um pouquinho longe da sobriedade, veio agora:

Ai gente, Carnaval é a época do ano que eu fico mais feliz. Pra falar bem a verdade, assim que começa o ano, já crio toda uma expectativa para o tal feriadão que aqui vai da sexta-feira até a quarta-feira de cinzas (e que o prefeito quer prolongar por uma semana ♥).



Podem vir com críticas, dizer que o Brasil é muito sofrido, que o povo tem muito problema pra se importar e não tem motivo para tanta alegria, mas eu não tou nem aí. Amo o carnaval. Quando começam as prévias, fico toda empolgada. E quando chega aquele final de semana tão esperado é que eu enlouqueço mesmo.

Aproveito tudo: Galo da madrugada, Olinda (muito menos que antes, porque foi-se o tempo da boa saúde) e, principalmente Recife Antigo. Sempre com os amigos, claro, que fazem minha festa ficar bem melhor. E com uma bebidinha também, porque santa eu não sou!

Agora legais mesmo são as fantasias que o povo inventa pra sair por aí, confiram:



Com direito a fiozinho e tudo



Esse tá bem a favor da Lei Seca.



Preciso traduzir?



Q tcl?



Povinho nerd, viu?



Tá, não é uma boa fantasia. Mas cá entre nós que ele arrasou!



Essa é deste ano em Olinda: Bob Esponja. ♥



(y)



I-Pod



Pão com Ovo



Tetris ♥



Venha baiano, venha!



Que bosta de fantasia, hein?

Fonte: Google e Fotos próprias.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Talento, a gente se vê por aqui!

Gente, não se pode dar as costas ao talento quando ele fica frente à frente com a gente, o kibeloco já havia mostrado um vídeo desse cantor carismático, mas graças a Ju descobri que tem vários outros! Vou colocar só uma palhinha para que vocês se encantem como eu estou me encantando:


Créditos: JonnyGusmao

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Coisas que não entendo

Cheguei a conclusão que é bem mais fácil escrever o que me irrita do que eu gosto, então vamos lá:

Como eu já falei aqui mil vezes eu sou de Recife e como boa pernambucana tenho um amor incondicional pelo meu estado e pela minha cidade. Mas eu não sou cega, por isso estou fazendo esse post para falar de duas coisas que realmente não entendo que ocorrem aqui (assim como em grande parte do Brasil).



Eu gosto de ficar observando as coisas enquanto passeio pela cidade (como co-pilota, obviamente, porque como motorista não quero causar nenhum acidente) e ultimamente venho reparado muito na pichação que está rolando solta por aqui. Ta, isso não é nenhuma novidade... não é de hoje que isso acontece, mas ultimamente vem se intensificando e não tem um trecho da cidade que eu passe, que não esteja manchado.



Acho de uma falta de sentido sem tamanho esse negócio de pichar. E o pessoal ainda tem coragem de dizer que é arte. Qual a arte que existe em pegar um tubo de tinta e desenhar letras sem sentido no muro/parede da casa de outras pessoas? Pior ainda quando é em algum prédio histórico. Que raiva que me dá. A Prefeitura termina uma reforma em um dos casarões do Recife Antigo e basta uma noite para que algum palhaço chegue lá e escreva “%*IFFD” e estrague tudo que foi feito.

Os pichadores inclusive devem ser ninjas. Estava passando pela ponte do Pina (Ponte Governador Agamenon Magalhães) e vi que até no alicerce da ponte (ou seja, dentro do estuário) o pessoal conseguiu chegar e pichar. Meu filho (o pichador), vá arrumar uma namorada/o e passar suas noites fazendo algo mais útil do que se embrenhar pelo meio da água pra sujar a cidade.



Tenho uma solução bem prática. Quer pichar? Pega um spray inteiro de tinta, aponte para a cara e detone. Ou melhor, faça uma tatuagem permanente logo na cara com um O de otário bem grande. Piche sua casa. Mas não chegue à casa dos outros ou em prédios de domínio público e detone seu sprayzinho não, porque além de falta de respeito e de educação é crime (ambiental, com punição de 3 meses a 1 ano e multa, com agravante se for prédio histórico!).

Uma segunda coisa que não entendo é a sujeira nas ruas. As pessoas têm o costume de comer alguma coisa em casa e jogar o lixo no chão? Não, né (imagino)? Então por que diabos jogam tudo que não presta na rua? Será que já ouviram falar em uma coisa chamada lixeira?



Dia desses estava passeando de carro e vi um cara de uma picape que simplesmente baixou o vidro e jogou uma resma (pela quantidade, era praticamente isso) de papel ofício usado pela janela. Não dava pra guardar e jogar em uma lixeira? Vontade que tive foi de catar os papéis, correr atrás do carro e jogar tudo de volta. Mas parar no meio de uma BR e fazer isso não teria sido muito sensato da minha parte.

O que me deixa mais irritada é que isso não é raro, inúmeras vezes eu já vi gente de ônibus/carro jogando resto de comida pela janela ou até mesmo pedestre que não se dá ao trabalho de procurar uma lixeira, atira ali mesmo no chão. Às vezes tem aquele que se acha mais educado e coloca no cantinho da calçada, como se fizesse alguma diferença.



Acho que mesmo quem não tem tanta base de educação (porque pra mim é imperdoável fazer um negócio desses quando se recebeu boa educação) deve ter noção de que sujar a cidade é algo errado. Tenho um amor incondicional pela minha terra, que apesar desses problemas é lindíssima, mas não é esse o cartão postal que eu quero ostentar. Uma cidade suja não agrada a ninguém.

Imagens: Google e Maria Helena Nascimento