quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Maior dos Amores




Hoje eu descobri um novo amor
que estava escondidinho e minha cegueira nao deixava ver
Um amor maior que qualquer outro que já senti
Sem mentiras, sem barreiras
Um amor que nunca irá me fazer mal,
desde que eu me entregue completamente a ele
Que não me provocará mais lágrimas
Que só me trará felicidade
O amor mais puro e sincero que eu pude sentir
O amor que sinto por mim mesma
A certeza que só eu sou responsável por minha felicidade
E que ela só é possível quando a gente se ama de verdade
E esse amor eu sei que não acabará
Poderei amar muitas pessoas ainda na minha vida
mas jamais permitirei que o que sinto por mim mesma
seja superado por qualquer novo amor.
É o meu tempo de ser feliz novamente
E eu não abrirei mão dele.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Era pouco e se acabou...



Uma bonequinha de porcelana
que eu guardava bem no meio da minha estante
que eu buscava quando estava sofrendo
com quem eu me abraçava para que não tivessemos medo dos trovões
com quem eu brincava quando estava feliz
acarinhava, dava colo, amava aquela bonequinha

Criamos uma história juntas,
já nao era mais boneca
era uma amiga, uma companheira
no entanto, o sorriso parecia mais triste
parecia não se contentar com a roupa rota, com meus carinhos

Enquanto dormia,
de algum jeito ela caiu (creio que pulou)
a porcelana quebrou
e saiu dela algo que eu nao conhecia

Outra boneca, bonita talvez, mas não para os meus olhos
O vestido também era mais novo, ficou mais elegante
Não era mais minha doce boneca de porcelana que eu tanto amava
Não era mais em quem eu me agarrava nos meus pesadelos
Era outra que eu não conhecia

Cheia de defeitos
Defeitos com os quais eu não saberia lidar
Egoísta, nao queria mais dar conforto, só recebê-lo
Não queria dar amor, só recebe-lo
Não queria mais sentir minhas lágrimas, para não manchar suas roupinhas
Cobria meu pranto, para que ela se fortificasse
E eu ia minguando, sumindo aos poucos.

Juntei os caquinhos da boneca quebrada
Colei pedaço por pedaço
Limpei a porcelana com a toalha mais bonita
Costurei a roupa usada e a coloquei dentro do meu peito
para que ela vivesse pra sempre perto do meu coração
Assim quando eu sentir saudades dela e imaginar q ela partiu
Eu posso fechar os olhos e sentir seus batimentos fraquinhos
Batendo junto aos meus no mesmo compasso

Que linda que era minha bonequinha...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sobre a mentira...



Confiar é um verbo de difícil execução. Para se conquistar a confiança de alguém é necessário ter uma história, uma vida. Tem pessoas que passam confiança no olhar e conseguimos acreditar nelas com maior facilidade. Já outras, só de olhar nos olhos já não confiamos.

Enquanto para conquistá-la é necessária muita dedicação e verdade, para quebrá-la são necessários apenas alguns segundos. Uma mentirinha que a gente descobre ali. Outra mentira maior que descobrimos em outro lugar. As mentiras vão se acumulando e rompe a linha tão frágil da confiança. A linha se quebra em inúmeros pedaços pequenininhos. Tão pequenos que para juntá-los todos e colar pedacinho por pedacinho se tornaria quase impossível.
Por isso gosto da política da verdade. Melhor saber a verdade, do que se enganar com mentiras. Melhor falar a verdade, do que se perder nas histórias que contou. Eu aguento a verdade que for, por mais dolorosa que ela possa ser, mas, por favor, não venham com mentiras pra cima de mim.