segunda-feira, 8 de março de 2010

Sobre o amor.



Meu professor de anatomia da faculdade dizia que era bobagem dizer que se amava do fundo do coração. Amava-se na verdade do fundo do tálamo. Estudos posteriores à minha época de graduanda mostraram que na verdade o amor vem de áreas no cérebro chamadas de núcleo caudal (que meio que envolve o tálamo) e área tegumentar ventral.



Não que isso seja de suma importância pra gente no dia-a-dia. Afinal, uma pessoa que cai de amores por outra, não virará para ela e dirá: Querida, eu te amo do fundo da minha área tegumentar ventral e do meu núcleo caudal. Capaz da querida, ao ouvir uma coisa dessas, dar um chute bem no meio dos glúteos do namorado engraçadinho.



Não sei de onde surgiu a história de amar com o coração, mas a imagem criada para essa analogia (aquele coração bonitinho, claro, não o coração de verdade) foi a que pegou. Era nele, que na mitologia romana, o Cupido direcionava suas flechas. É nele, que por causa do amor materno, sempre cabe mais um. Não no cérebro, que apesar de estar envolvido na maior parte das sensações, nos passa essa imagem fria de impessoalidade.

Coitadinho do cérebro... tão esquecido, tão posto de lado com tanto amor para dar.

4 comentários:

VERINHA disse...

é uma injustiça com o cérebro, mas é bem feito pra o meu q ultimamente tá pensando q nem uma anta :x

Ju disse...

fica triste não cerebrinho, vc ainda vai dominar o mundo!!! ah, beijos pro pink:*

Rozinha disse...

o cérebro manda e desmanda + n ganha os méritos. bichinho. Quem manda ele fazer a gente sentir as coisas no coração?... qnd ele acelera ou parece q vai parar, quem comanda eh o cérebro... mas a gente só sente o coração... então ele assume o posto de responsável pelos sentimentos;)

Kacau disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk :P