terça-feira, 13 de abril de 2010

Seguindo em frente



Nós não nos lembramos de quando aprendemos a andar. Parece bobagem, mas tudo na nossa vida é baseado nesse momento. Falo em relação às mudanças, nos acostumamos a viver de um jeito, que quando somos obrigados a modificar tudo, bate aquele desespero. O não saber como agir.

Começa uma nova etapa, começamos a dar aquele primeiro passo... um pé de cada vez, com cuidado por nossas pernas estarem ainda bambas e fracas. Às vezes caímos, tropeçamos na nossa insegurança ou até vamos com tanta sede ao pote, numa segurança que não é de verdade, que tombamos. As quedas ralarão nossos joelhos, nos darão alguma cicatrizes, mas é com elas que aprenderemos quue talvez aquele caminho ali não é tão seguro e que o outro, mesmo sendo mais longo, nos levará ao mesmo lugar (ou até a um lugar melhor), se tivermos um pouco mais de paciência e disposição.

A lição nisso tudo é que no final reaprenderemos a andar. E nos adaptaremos à situação nova com firmeza, com convicção. Convicção essa que no futuro não nos impedirá de cair, pois muitos ainda serão os obstáculos no caminho, mas que nos dará a certeza que ao levantar, continuaremos andando.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

...



Como é que eu posso abrir mão de todos os meus sonhos, meus planos... Pegar meu sentimento e tentar cala-lo? Aceitar as coisas facilmente? Eu dei tantos conselhos sem
imaginar que quando fosse eu que precisasse deles, eles seriam tão inúteis.

Esperar o tempo agora dar um jeito nas coisas? Que bobagem de se dizer... Quem sofre não quer saber do tempo. Só queria o passado de volta. Só o q me fazia feliz... Como não posso ter. Eu quero que o tempo se dane.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sobre a superação.




Não me permito levar adiante essa autopiedade. Fraquejar já foi o bastante. Sucumbir é inadmissível. Sei que tenho dentro de mim uma força capaz de coisas que a cegueira dos problemas às vezes não me faz enxergar. Mas ela está ali, caladinha, escondida entre as lágrimas, esperando que eu a veja, querendo acenar para mim. Querendo dizer: “Ei, você é mais forte que isso e já passou por coisas dolorosas e elas ficaram para trás. Esqueceu?”.

Eu sei que não o tenho o domínio de tudo que está em minha volta. Se o tivesse, seria mais fácil. Não precisaria encontrar as respostas pra minha caminhada num sim ou não que não me pertence. Mas tenho esperança que as coisas irão se resolver, mesmo que o resolvido não me agrade. Agora que consegui erguer um pouco a cabeça, calei meu pranto e comecei a ouvir a voz insistente aqui de dentro e ela me diz que tudo ficará bem.